O ano novo mal começou e já deu sinais de que não vai mudar muita coisa. Hoje (pela manhã) sofri um “quase-assalto”. É isso mesmo: um “quase-assalto”. Isso porque o cabra não conseguiu levar nada, já as ameaças de matar foram demasiadas. A abordagem foi na Av. Rosa e Silva, num semáforo próximo à saúde Excelsior. Pensei que aqueles seriam meus últimos suspiros. Tudo o que ele dizia era vinculado a matar: “passe a bolsa, senão eu te mato! passe o celular, senão eu te mato!” Como se a minha vida de nada valesse para aquele infeliz, que mostrava a todo tempo na altura de sua cintura (por cima da camisa) uma arma.
O pior é que nada pude fazer para sair daquele sinal, que estava fechado. Além do mais, havia um carro na minha frente. Para desviar o foco do que ele queria (que era a bolsa e o celular), ofereci uns vestidos meus que uma amiga havia me devolvido. Mas ele não quis, claro! A sorte é que minha bolsa estava no chão do carro - atrás da cadeira do motorista - e não dava para e ver se eu estava de bolsa ou não porque o meu carro tem vidro fumê. Então, aleguei que estava sem bolsa naquele momento. O sinal abriu e ele disse que eu não olhasse para trás. E assim fiz. Essa não foi a primeira vez que esse tipo de coisa acontece comigo.
Nós vivemos numa cidade de medo. A gente sai sem saber se volta. Não havia nenhum guarda municipal ali. Impressionante! Num bairro daquele não ter um policial... É um absurdo. Sei que todo o dia morre muita gente de assalto, mas graças a Deus, escapei da morte. Hoje, definitivamente, não era meu dia de ir para melhor.
Por isso, faço um apelo ao mais novo governador de Pernambuco (Eduardo Campos): invista fortemente em segurança, porque assim os pernambucanos não podem viver mais. O sentimento de impotência é terrível.
terça-feira, janeiro 02, 2007
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