terça-feira, março 13, 2007

Livros


Acabei de ler "Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Márquez. Realmente, o livro é maravilhoso. Impressionante como ele consegue contar uma estória fictícia, que se desenrola durante 100 anos, onde são retratados os percalços da "estirpe" de uma família, os Buendía.

Pequena sinopse:
Seria ingênuo procurar uma chave que explicasse toda a grandeza deste livro diante do qual o repertório de adjetivos torna-se espantosamente ineficaz. Porém, é razoável atribuir parte do êxito de Cem anos àquela contaminação, pelo real, do universo maravilhoso da fictícia Macondo, onde se passa o romance. Aqui pesou muito a experiência jornalística de Garcia Márquez. E também a sombra do tcheco Franz Kafka(foi depois de ler a primeira frase de A metarmofose que Garcia Márquez decidiu que seria escritor). Mas, para além desses artifícios técnicos e influências literárias, é preciso que se diga que a atordoante sensação de realidade que transborda do livro deve-se ainda ao fato de que ele foi escrito, segundo o autor, para "dar uma saída às experiências que de algum modo me afetaram durante a infância".
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A Menina que Roubava Livros - Autor: Markus Zusak

Tô louca pra ler este livro. E ainda recebo um e-mail da saraiva.com informando que ele tá em promoção por R$ 29,90. Ai, ai.... :)

Pequena sinopse:
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times".Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.

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Quando Nietzsche Chorou - Autor: Irvin D. Yalom

Alguém ficou de me emprestar e esqueceu... hehehe

Pequena sinopse:

Esta é uma envolvente mescla de fato e ficção, um drama de amor, fé e vontade tendo por pano de fundo o fermento intelectual da Viena do século XIX às vésperas do nascimento da psicanálise. Friedrich Nietzsche, o maior filósofo da Europa... Josef Breuer, um dos pais da psicanálise... um pacto secreto... um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud: esses elementos se combinam para criar a saga inesquecível de um relacionamento imaginário entre um extraordinário paciente e um terapeuta talentoso. Na abertura deste romance irresistível, a inatingível Lou Salomé roga a Breuer que ajude a tratar o desespero suicida de Nietzsche mediante sua experimental terapia através da conversa. Ao aceitar relutante a tarefa, o eminente médico realiza uma grande descoberta: somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. Assim, dois homens brilhantes e enigmáticos mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade.

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Pronto. Acho que já consegui dar algumas dicas de ótimos livros pra vocês. Se já tiverem lido algum, comentem. Senão, leiam.

Beijos e uma ótima terça pra todos.

2 comentários:

Lucas disse...

Gabo é de um fodismo sem tamanho. Já li 4 livros dele (acho que só li essa quantidade de Machado de Assis e porque era obrigado na escola). Três deles foram excepcionais (Bom, até ele tem direito de cagar às vezes :P). Esse eu ainda não li, mas tá na lista. Se tu não tiver lido, lê "cronica de uma morte anunciada", para mim o melhor de todos.

Rê Caldas disse...

Valeu a dica! Vou ler assim que terminar "Quando Nietzsche chorou". Isso é, quando Paulinha me emprestar! hehehe :PPP