terça-feira, outubro 24, 2006

Politik

No primeiro turno eu votei no Cristovam Buarque, por dois motivos muito importantes, fora aquela coisa da educação ser fundamental e tal. O primeiro é que eu quero ser professor. O segundo é que eu quero ganhar bem.

Mas, na boa, torço muito pra que o email que circula dele defendendo a Amazônia seja mentira, tipo aqueles de auto-ajuda tosca que atribuem ao Verissimo. Esse papo de “o pulmão do mundo é nosso” não me convence. Não queria que parecesse um discurso anti-patriótico, mas a única coisa que vejo o Brasil fazer com a Amazônia é deixar ela virar uma grande fogueira, pra depois virar uma enorme fazenda (sem índios, de preferência). A turma nem sabe onde é a fronteira, e nossos dez teco-tecos que chamam de caças não protegem nem Brasília.

Aí vem um e diz: “mas a Amazônia tem riquezas infinitas, inexploradas”. Devo reconhecer que ouvindo um argumento tão ecologicamente consciente fico sem reação.

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O debate dos presidenciáveis é legal. Números que ninguém sabe se são verdadeiros, acusações repetidas, ironias fajutas... É duro saber que a gente vai ficar na mão de um desses dois. Ao menos a gente também sabe que, no fim, o PMDB ganha.

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O debate pra governador de Pernambuco é a mesma coisa dos presidenciáveis, só que pior. Um acusar o outro de “filho de caloteiro” foi, no mínimo, criativo.

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Pra não dizer que só penso mal do Lula, pretendo votar nele. Afinal, só assim a gente continua aliado da potência Venezuela, liderada pelo democrata Chávez.

2 comentários:

Rê Caldas disse...

Muito bom!!!!!!! clap, clap, clap!!

Só não entendi a foto do Schumáquina... (eu tenho dez dedos nas mãos, mas tb sou meio burrinha)

clovis disse...

Basicamente, foi uma homenagem ao alemão. Post sem foto também não tem graça.
Quer dizer que o resto teve lógica, foi? Rá! Enganei uma.